sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Você está preparado para uma negociação?



Durante a vida nos envolvemos com vários tipos de interações onde, muitas vezes, ocorrem divergências, muito ou pouco significativas, que podem gerar conflitos.

Entre as alternativas para solução de conflito, a única que não implica em ruptura é a negociação, e, muitas vezes, por despreparo, não conseguimos dar continuidade ao processo.

Antes de iniciar é importante analisar o histórico das negociações já realizadas com o outro negociador, e entender suas características pessoais.
Outro ponto crucial é definir o resultado desejado e analisar os objetivos, as necessidades e os valores da outra parte.

E, para concluir, é necessário determinar quais os pontos que podem produzir conflitos potenciais, selecionar a estratégia e as táticas que serão adotadas na negociação e criar um plano de concessões.

É importante lembrar que nas relações de compra e venda há dois lados: o comprador tem uma necessidade, e o vendedor tem um produto ou serviço cujas características geram benefícios que atendem a estas necessidades. Em diversas situações essas necessidades não são sequer percebidas. O trabalho do negociador será, inicialmente, demonstrar que ela existe.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Monitore o crescimento virtual da sua empresa


A internet é o meio mais fácil e barato para criar relacionamento com os clientes. Mas como avaliar o investimento/retorno? Como entender o impacto da ação? Testar hipóteses? Saber o que estão falando da sua marca? Ou, até mesmo, entender as tendências do mercado ou dos seus consumidores?

Em primeiro lugar, planeje e desenvolva estratégias para a sua empresa na internet. Selecione as mídias, analise o macro ambiente comunicacional, organize o cronograma, entre outras medidas de planejamento. Em seguida vem a produção de conteúdo. Crie perfis de apoio dentro das redes sociais, canais para compartilhamento de conteúdo e microbligging, produza conteúdo textual, imagético e audiovisual.

No momento do relacionamento é necessário identificar os usuários mais relevantes do canal, incentivar a participação, responder os comentários, ou seja, interagir com o ambiente. Esse movimento é de suma importância para que todo bloco de comunicação seja aceito pelo meio como algo comum.

Agora, monitore e analise. Nada vale ter uma ação bem executada desprovida de números para quantificá-la e qualificá-la. Entender os dados de alcance, tais como o aumento do número de seguidores ou até mesmo visualizações de vídeos; engajamento, que engloba tópicos/mês em comunidades, participantes ativos, entre outros; influência, que leva em consideração o escore kloute, devem ser recolhidos, sistematicamente, e analisados no delineamento de novas ações para otimização estratégica.

Para isso, é necessário usar algumas ferramentas. De arquivamento de informações para o armazenamento e cálculos (ex. Google docs), softwares de rastreamento, análise de dados e estatísticas de websites (ex: Google Analytics), sistema de monitoramento de menções na internet (ex: Scup), mensuração de conteúdo em mídias colaborativas (PostRank), análise de alcance, rede e amplificação de perfis (Klout).

O TweetReach e o TwitterAnalyzer servem para mensurar dados relevantes na plataforma do Twitter. Com estas ferramentas é possível analisar os dados dos perfis, menções, e alcance potencial de tweets sobre assunto ou perfil.

O YouTube Insight e o Facebook Insight são ferramentas internas e ajudam nas análises quantitativas.

Assim, dados como exibições de página, visitas, média de retorno, taxa de interação, tempo médio, mensagens enviadas, entre outras informações relevantes, podem ser estudadas e, a partir dos resultados, formular estratégias com maior chance de acerto para o seu negócio.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Plágio ou coincidência no Prêmio Colunistas 2010?

Noite de festa. Convites disputados a tapa. Apenas seis felizardos foram escolhidos na agência para participar da entrega do Prêmio Colunistas 2010 (16 de dezembro de 2010). A agitação era grande e o evento prometia ser dos mais divertidos. Tudo corria bem e sem imprevistos. Até a exibição da peça que levou prata na categoria Anúncio do Ano, criação da Agência Arcos.

Seria apenas uma propaganda criativa, mas chamou a atenção de alguns membros da agência por ser um tanto quanto familiar. Sabe aquela sensação de “eu já vi isso em algum lugar”? Foi aí que o diretor de criação lembrou exatamente o que seria a fonte da tal peça: o portfólio de um dos diretores de arte da sua equipe.


Álvaro Capute, poucos meses antes, havia exibido aos colegas um anúncio produzido para o Uniceub. A peça teve veiculação apenas interna e estampava a foto de uma bola de basquete, na qual se percebe algo semelhante ao esboço do Plano Piloto. O anúncio apresentado pela Arcos utiliza uma imagem muito parecida e foi feito para o BRB em homenagem ao time de basquete patrocinado por ele.

Fica a dúvida, a agência teria copiado descaradamente uma ideia boa, mas pouco divulgada? Ou foi apenas uma coincidência que deixou o diretor de arte triste e feliz ao mesmo tempo? Comemorou o reconhecimento de sua obra, mas lamentou não ter levado o mérito por ela. Sem um veredito final – que talvez seja impossível – coube a ele repetir aquela velha frase como um mantra: só se copia o que é bom.

Anúncio do diretor de arte Álvaro Capute - 2006

Anúncio da Agência Arcos - 2010

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Tangibilização do serviço

Pode parecer estranho, mas é possível. Mesmo sendo uma das características a intangibilidade, que impossibilita o tratamento e o contato direto, diferente do produto, o serviço, que é o gerenciamento de etapas em um espaço de tempo, pode ser trabalhado em vários aspectos que agregam valor ao processo como um todo.

Em primeiro lugar, é necessário identificar como o cliente percebe o serviço prestado para eliminar pontos desnecessários e otimizar os esforços nos lugares certos. O post “Momentos da verdade” pode ajudar na identificação destes momentos.

Em seguida, quatro aspectos devem ser analisados e trabalhados com muito cuidado. Se possível, por empresas especializadas.

Ambiente Físico: a iluminação, vitrine, cores, sons, aromas, crowding e higiene são alguns dos aspectos que devem ser trabalhados minuciosamente por profissionais da área para criar um ambiente compatível com o seu negócio.

Preço: o preço segue vários aspectos subjetivos e envolve variáveis que serão detalhadas em outro momento, mas é preciso lembrar que preços altos são sinônimo de boa qualidade, e altos demais, sinônimo de exploração. Preços baixos lembram boas oportunidades e muito baixos, de segunda linha.

Pessoas: alguns aspectos comportamentais e técnicos devem ser lembrados, tais como: aparência, quantidade de funcionários, atitude, know-how dos prestadores, higiene entre outros.

Comunicação: todo mix de comunicação é importante: propaganda, promoções, força de vendas, site, personagens e símbolos, pesquisas e testemunhais, prêmios e certificações, identidade visual, material impresso e outros.

O trabalho destes pontos muda a forma de visão do cliente em relação ao serviço prestado e, com certeza, agrega valor ao seu negócio como um todo.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Incerteza? Pesquise! Certeza? Pesquise!



Tomadas de decisões estratégicas são necessárias, posicionam a sua empresa para o futuro e mantêm o desenvolvimento contínuo do seu negócio. Mas como trabalhar com tantas incógnitas e incertezas do mercado, e escrever um projeto com o menor risco de falhas? Pesquisando.

A pesquisa é uma imagem, uma foto, o registro do momento da sua empresa, do mercado, ou de qualquer outra circunstância que precise ser estudada para o desenvolvimento de um projeto estratégico ou ação pontual de marketing. Este recurso ajuda a organizar os dados recolhidos de forma sistemática e traça significados para a empresa. Ou seja, é uma janela aberta que evita que você tome decisões erradas.

A maior parte das empresas utiliza este recurso para mensurar dados em momentos de crise. Vejo como adequado desenvolver um trabalho contínuo. Afinal, o que é melhor? Realizar uma refeição ou várias por dia? A regularidade no processo de pesquisa é eficiente e evita surpresas para a empresa.

Existe custo, mas dependendo da ação ou do risco, a pesquisa passa a ser investimento. Imagine um minimercado que está em pleno crescimento, precisando de um novo endereço, pois o espaço não é suficiente e a localização não é privilegiada. Mas surge uma oportunidade interessante, numa região visada e próxima. O novo espaço garante melhores condições de trabalho para toda a equipe e os produtos, que antes eram colocados de forma inadequada, podem ser alocados adequadamente. Parece que este é o momento certo para mudança; será?

Impressionado, o empresário corre e monta toda a estrutura. As expectativas são as melhores possíveis, já que agora ele pode oferecer um serviço de qualidade para os seus clientes. Alguns meses depois do lançamento ele percebe que as vendas diminuíram e o seu negócio corre risco de fechar. Como a estrutura segue o nível dos mercados locais, o preço foi mantido e várias ofertas foram lançadas, o público, no seu ponto de vista, segue a linha do negócio. Qual o problema?

É comum dizer que o problema do mercado é a queda das vendas, mas este é um dos sintomas. Podemos comparar com uma dor de cabeça. A dor ocorre na cabeça, mas na verdade o problema esta no uso inadequado dos óculos. Se o comerciante tivesse feito uma avaliação local das possibilidades de alocação de um novo estabelecimento, perceberia que os habitantes da região não tinham o hábito de comprar produtos ligados à linha do mercado em pouca quantidade. Compravam em supermercados semanalmente para toda a família.

É claro que outros sintomas seriam descobertos e, com certeza, após a aplicação dos questionários e avaliação dos riscos, o empresário pensaria duas vezes antes de fazer alguma coisa.

Em suma, pesquise, entenda, conheça e organize as informações antes de tomar decisões estratégicas, das quais possa se arrepender.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Nova logo Promoart (by Capute)



O elemento gráfico representa as letras “P” e “A”, referentes ao nome da empresa. O formato em balão foi escolhido para simbolizar comunicação e interação. Já as pequenas bolas coloridas que compõem os balões representam as ideias que borbulham na agência. Além disso, numa outra perspectiva, existe a representação de olhos, que tanto significam a visão de mercado quanto o foco nos resultados.

A variação de cores enfatiza a diversidades de ideias criadas pela empresa e a tipologia segue formas arredondadas e modernas, não apenas para não descaracterizar a marca, mas também para facilitar a leitura.

Em suma, o logotipo resume as características da Agência Promoart: criatividade, foco nos resultados, flexibilidade e constante preocupação em se manter na vanguarda.

Momentos da verdade

É incrível como a qualidade do serviço está ligada diretamente aos detalhes, momentos em que o cliente entra em contato com aspectos organizacionais, participa e cria uma opinião sobre os mesmos. Para uma boa gestão, é necessário colher diversas informações, e avaliá-las o máximo possível, criando um processo limpo, com pouco risco de falhas.

Vivi uma situação interessante, em Formosa-GO, que ilustra a importância do cuidado com todo ciclo de produção do serviço. Chegando à cidade, estacionei perto da rodoviária, procurei a loja mais próxima e pedi um refrigerante. Sem perguntar, o funcionário trouxe um copo com gelo e um pedaço de laranja. Fiquei surpreso pela espontaneidade, pois o ambiente não prometia nenhuma novidade. Com as expectativas superadas pedi um salgado e falei que estava esperando uns amigos. Outro funcionário foi chamado e comentou sobre alguns pontos turísticos da cidade e datas comemorativas. Durante a conversa mostrou alguns trabalhos artesanais, de sua autoria, e um salgado típico. Acabei comprando uma peça, para presentear o dono da fazenda, e na mesma hora o restante do grupo chegou. Agradeci, e o vendedor disse: - Até amanhã!

Se o ticket médio da empresa dependesse somente do atendimento ou de uma boa localização, seria mais fácil criar situações de valor, mas, na verdade, todos os eventos são importantes, e para entender o caminho que o cliente percorre é necessário listar todo processo.

Entrar no estacionamento -> achar uma vaga -> encontrar o estabelecimento -> ser atendido -> obter informações -> realizar o pedido -> esperar o pedido -> receber o pedido -> consumir o pedido -> efetuar o pagamento -> sair do estabelecimento.

Estas foram as etapas percebidas do serviço da lanchonete. Agora fica mais fácil trabalhar os pontos estratégicos e melhorar todo o processo. Imagine você chegando ao restaurante e estacionado seu carro na lama; em outra situação encontra um local com serviços de limpeza automotiva. Com certeza, a segunda opção agrega valor ao processo. Em determinados momentos, na lanchonete, fui surpreendido com ações que fogem da rotina e a minha intenção inicial, que era de apenas tomar algum refrigerante, mudou.

Não esqueça, o seu cliente percebe todos estes momentos como sendo um processo único, mesmo sabendo que terá que passar por vários eventos diferentes. Falhas durante a produção e a entrega, que ocorrem simultaneamente nos serviços, podem prejudicar a imagem da sua marca. Trabalhe todo o ciclo, coloque as pessoas certas nos momentos certos e invista na melhoria contínua do seu negócio.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Gerar valor usando um blog. (1ª parte)




Vivemos num mundo altamente competitivo e colocar a empresa na internet virou necessidade, mas a proposta do Blog vem para diversificar seu mix de negócios e deve ser compatível com a missão da empresa.

Conheço vários blogs corporativos, a maior parte de grandes e médias empresas. Muito difícil encontrar algum “corajoso”, de pequena empresa, que se aventure no meio virtual e crie uma atmosfera de valor para o seu cliente. Fornecer conteúdo relevante, entre outras tarefas, não é um trabalho fácil, mas necessário.

Dedico este espaço para contribuir com algumas dicas aos empreendedores que procuram alternativas viáveis, para esse meio.


1º Passo - Pesquisa

Antes de qualquer coisa, pesquise. Navegue na internet, conheça outros blogs, entenda o meio, a linguagem, as imagens, entre outras particularidades do mundo virtual. Conhecer o ambiente de outras empresas e categorias de negócio contribui com o raciocínio competitivo.

No segundo momento, centralize os esforços nos blogs direcionados à sua área. Agora a pesquisa ganha outro rumo, passa a ser um momento de atualização e coleta de informações. Entenda a percepção estratégica e como foi direcionada a lógica dos posts, ou seja, resgate o melhor de cada espaço, pesquise.
Como encontrar estes sites?

Utilize ferramentas de busca e pesquise no alexa.com e blogblogs.com.br.


2º Passo – Posicionamento

Para alcançar vantagens competitivas diante de tantos agentes virtuais é necessário achar uma proposta única de valor para o seu cliente. Este posicionamento se difere dos demais concorrentes e acentua sua imagem competitiva no meio.

Pense e repense. O que eu posso fazer e será útil para o meu mercado-alvo? Os meus clientes procuram este assunto na internet? Este assunto está ligado ao meu produto ou serviço? Existe bastante material de consulta para dar continuidade ao projeto?

Não esqueça: simplesmente apresentar produtos ou serviços pode ser arriscado, ou você costuma entrar em blogs e passar horas lendo sobre estes assuntos? O seu cliente procura interação, entretenimento, conhecimento, entre outros.

Achou uma ideia vantajosa? Realize uma pesquisa de opinião. Este é o melhor momento para avaliar o que o seu público, em geral, vai achar da sua posição. Aceite as críticas e reavalie o seu projeto, caso necessário.

Continua...

terça-feira, 5 de outubro de 2010

140 caracteres. O suficiente. (1ª parte)

Perguntamos qual a utilidade de uma ferramenta tão específica e minimista para a propagação de mensagens, hoje somos reféns deste conceito. É claro que a mudança não aconteceu da noite para o dia, mas já era prevista devido à grande carga de informações disponíveis nos veículos de comunicação e o pouco tempo para absorver todo conteúdo (disfunção narcotizante). Para conseguir acompanhar esta massificação de dados os agentes modernos se adaptaram diminuindo a quantidade de informações recebidas sobre cada assunto, e aumentando o número de artigos lidos. Assim, o conteúdo passa a ser parte integrante e esta mudança pode causar uma compreensão equivocada dos fatos.

Dia 21/05/2010 o Portal G1 anunciou a criação da primeira célula sintética. Vamos ver como esta informação foi recebida e divulgada por alguns agentes do Twitter.

"Cientista criam primeira célula sintética
Depois da clonagem de animais e a modificação
de
alimentos, cientistas anunciam um feito tão

impressionante quanto perturbador. Eles criaram

um organismo vivo a partir de um genoma artificial."

G1 - Sexta-feira, 21/05/2010

alguém ai já ouviu falar pro a primeira celula sintética??

Eu achei muito interessante... ou procura uma reportagem lá no G1

Twitter



sobre reportagem do g1 sobre célula sintética:

Com esse método, logo logo, vai dar para criar padres

que não sejam pedófilos. Maravilha.
Twitter



http://g1.com Pesquisadores

criam primeira célula sintética

Twitter

Como é praticamente impossível controlar a propagação de informações dentro da web, a partir do segundo nível o internauta corre o risco de receber dados distorcidos do original. Percebemos, neste exemplo do G1, que grande parte dos internautas não repassam o que foi recolhido no primeiro momento e, para tentar sobrepor o que é gerado pela memória coletiva, as grandes mídias investem na repetição contínua de determinados assuntos.


Continua...